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Para ler e pensar

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O Magem indica duas ótimas publicações online para leitura. A primeira dica é o artigo "Antifotojornalismo: trabalhar sem manual de instruções", publicado no blog Arte Photographica.

Antifotoperiodismo
© La Virreina Exposicions

“Creio que cada vez menos se dá liberdade ao fotojornalismo. É cada vez mais escravo dos pedidos – é preciso andar atrás de uma imagem que satisfaça a opinião dos leitores. Em muitos casos, o fotojornalismo converteu-se em mera ilustração, não por culpa dos fotógrafos, mas pelo tipo de exigências dos medias” [...] Hoje envia-se alguém a um local para trazer a imagem que, de antemão, queremos ver.”
(Carles Guerra - curador da exposição "Antifotojornalismo")

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A outra indicação é a entrevista com o fotógrafo Luis González Palma publicada no site Fórum Virtual. Em conversa com Georgia Quintas, Palma problematiza os diálogos existentes entre a fotografia e a psicologia humana.

"Se iba apagando la luz en su mirada"
© Luis González Palma

"La frase “every proyect is a small failure, this is why we continue wirth another one” es de Samuel Beckett, algo que también afirma otro dramaturgo como es Harold Pinter. Yo simplemente entro en total resonancia con ese pensamiento. Como lo dije en mi anterior respuesta, los proyectos son formas de pensarme dentro del mundo, son reflexiones visuales que fracasan en algún momento, unas más rápidamente que otras; esto me obliga a volver a formularlas, a darles otra vuelta, y así sucesivamente voy trazando mi carrera. Pero no hay ansiedad en todo este proceso, pienso que el acto de crear es de una gran riqueza emocional y te inyecta una intensidad tan particular que es imposible abandonar. Estos procesos son también formas de crearme a mi mismo como persona."
(Luis González Palma)

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Sobre Euvaldo

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© Foto do arquivo pessoal da família Macedo

EUVALDO MENDES DE MACEDO FILHO (1952-1982) - nasceu em Juazeiro da Bahia. Poeta, fotógrafo e documentarista, adquiriu grande parte de sua formação na prática, e através de cursos “livres”, realizados na década 70, a exemplo do CURSO DE FORMAÇÃO DE CINEGRAFISTAS, da Universidade Pioneira de Integração Social- UPIS (Brasília-DF) e do CURSO INTENSIVO DE DOCUMENTARISTAS – da Universidade Federal da Bahia / Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Produções fotográficas publicadas: BRAVA GENTE SERTANEJA (portfólio) – na Revista Foto-Câmera n° 08/1980; EUVALDO MACEDO (portfólio) – na Revista Iris n° 329/1980; em PRESENÇA DA CRIANÇA NA AMERICA LATINA (livro-álbum coletivo) – publicação bilíngüe do UNICEF/1980; em O HOMEM BRASILEIRO E SUAS RAIZES CULTURAIS (revista-catálogo) – Exposição 150 anos da Kodak/1980; nas Revistas FOTOBAHIA 79 e FOTOBAHIA 80 (revistas-catálogo do coletivo).

Exposições fotográficas realizadas: TRISTES ANGARIS (individual, 40 fotos) – Hall do Centro Social Urbano de Juazeiro, 1977, Juazeiro/BA; NAS TERRAS DE SÃO SURUBIM (individual, 100 fotos) - Foyer do Teatro Castro Alves, Salvador – BA/1979; ALMAS PENITENTES (individual, 35 fotos) - Galeria do Instituto Cultural Brasil/Alemanha - ICBA, Salvador-BA/1979.

© Foto do arquivo pessoal da família Macedo

Participações em exposições coletivas: FOTOBAHIA 79 (02 fotografias selecionadas) e FOTOBAHIA 80 (02 fotografias selecionadas) - Museu de Arte Moderna, Salvador/BA; 150 ANOS DE KODAK (ensaio sobre Penitentes, 05 fotos) – MASP, São Paulo/1980; HECHO EN LATINOAMERICA II (03 fotos) - Consejo Mexicano de Fotografia, A.C.- México/D.F./1980.

• Publicações póstumas: EUVALDO MACEDO FILHO – FOTOGRAFIAS (livro-álbum de fotos e poesias), 1986, Petrolina-PE; DE APARÊNCIAS E DE COISAS (exposição fotográfica) – SESC – Petrolina/PE, de abril a maio de 2007.

• Produção literária inédita: CAUIM DE CURARE (livro de poesias), 1981.

© Foto do arquivo pessoal da família Macedo

"Fotografar ficou sendo minha missão, minha aproximação dos mistérios, do GRANDE MISTERIO QUE É VIVER.(...) Nunca fotografei para paradas de sucesso. Eu me respeito e a fotografia".

(Euvaldo Macedo Filho)

O fotógrafo Orlando Brito

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© Orlando Brito

Caminhando pela história da política brasileira pode-se deparar com um apreciável portfólio, em que se encontram registrados alguns dos mais importantes cenários de ruas e bastidores palacianos. Dono de uma composição precisa, técnica exemplar e poucos maneirismos, Orlando Péricles Brito de Oliveira, mineiro, nascido em 8 de fevereiro de 1950, chegou a Brasília antes mesmo da inauguração da capital. Começou sua carreira aos 14 anos de idade como laboratorista na sucursal brasiliense do jornal carioca Última Hora.

“Em pouco tempo eu estava no cenário onde aconteciam os fatos de maior relevância da vida política do Brasil – o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional -, com uma câmera pendurada no pescoço, cara a cara com os maiores personagens da República e os atos que decidiam a vida do país”, conta o fotógrafo.

De 1968 a 1982, Brito trabalhou em O Globo. Depois transferiu-se para a Revista Veja, onde ficou por 16 anos, no período de 1982 a 1998, produziu 113 capas como fotojornalista e, em São Paulo atuou como editor de fotografia da revista. Trabalhou ainda no Jornal do Brasil, no Rio, como editor de fotografia em 1988 e 1989. Atualmente mantém, em Brasília, a agência de notícias ObritoNews, responsável pelas fotos da campanha eleitoral do segundo mandado do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

Brito é autor dos livros: Perfil do Poder (1982); Senhoras e Senhores (1992); Poder, glória e solidão (2002); Iluminada Capital (2003); e Corpo e Alma (2006). Atualmente está produzindo a sequencia de Poder, glória e solidão, intitulado Poder, vitórias e derrotas, além de Raízes do Brasil. Tem fotos no Museu de Artes de São Paulo (MASP), Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio e de São Paulo e em outras galerias de arte brasileiras. Fez várias exposições individuais e participou de mais de quarenta exibições coletivas no Brasil e no exterior: Londres, Nova Iorque, Paris, Tóquio, Madri, Lisboa, Basiléia, Buenos Aires, México e outras cidades.

Em 1979, ganhou o prêmio World Press Photo do Museu Van Gogh, de Amsterdã. Recebeu onze vezes o Prêmio Abril de Fotografia, conquistou os Prêmios de Aquisição da Primeira Bienal de Fotografia do Museu de Artes de São Paulo e da Bienal Internacional de Fotografia de Curitiba, além da Bolsa de Fotografia da Fundação Vitae, em 1991.