Exposição "Quilo de Feira"

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Trabalho infantil
© Álvaro Luiz

Está em cartaz no Campus III da UNEB - Juazeiro/BA, a exposição "Quilo de Feira", do jornalista Álvaro Luiz.

As fotos foram produzidas durante o Trabalho de Conclusão de Curso e retratam o cotidiano de sete feiras-livres nos municípios de Jaguarari, Senhor do Bonfim e Uauá, na Bahia.

São imagens que buscam mostrar a beleza e a diversidade contida nas feiras do semi-árido em contraste com a desorganização dos espaços e o trabalho infantil.

A exposição faz parte da semana de integração do curso de Comunicação Social e fica aberta até o dia 23 de outubro.

A profecia do Sr Eastman

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"A máquina fotográfica é um espelho dotado de memória, porém incapaz de pensar." (Arnold Newman)


Ao criar o slogan “você aperta o botão e nós fazemos o resto”, usada para alardear a primeira máquina fotográfica realmente portátil, a câmera-caixãozinho Brownie, o inventor George Eastman inconscientemente estava prevendo o próprio futuro da fotografia, muito além do que naquele momento ele poderia supor: ao mesmo tempo em que inaugurava a democratização do ato de fotografar, ele o valorizou...e o desvalorizou (!).

Antes que alguém pense tratar-se de um paradoxo produzido depois de eu haver “bebericado algumas cervejas, seguidas de alguns chopps”, explico: a partir da Brownie e das máquinas que a seguiram, tornou-se possível a qualquer um fazer o que antes apenas os “alquimistas” que lidavam com daguerreótipos, câmaras escuras e substâncias como albumina e magnésio, podiam fazer, ou seja, obter e reproduzir fotos.

Qualquer pessoa, repito, passou a ser criadora do ato fotográfico – até hoje, quem faz uma fotografia mal consegue esconder o orgulho pelo seu produto ao receber o menor elogio, tenha sido a foto feita numa máquina digital de último tipo ou em uma “câmera amadora” (neste ponto caberia questionar: é a máquina ou a fotografia por ela produzida que poderia ser chamada de “amadora”? Afinal, o processo físico/químico das velhas câmaras escuras permanece o mesmo! E uma foto obtida em 1880 pode manter-se tão impressionante e atual em qualidade quanto aquela feita há menos de 10 minutos...).

Em meio a essa utopia democrática da fotografia, poucos parecem dar o devido valor ao ato fotográfico, atribuindo o resultado ao que a tecnologia faz. PQP será tão difícil entender que a câmera e a objetiva “último tipo” somente facilitam a produção da foto, mas não apertam o disparador, nem selecionam a imagem que vai para o sensor CCD ou o filme 35 mm?! Quem a faz é o olhar, mas disso ninguém lembra, nem sequer quando admira e compara atentamente uma seqüência de fotos 3x4 numa mesa de bar ou tão logo é alvo de uma fotografia produzida numa câmera digital - depois de exclamar “deix’eu ver” - corre em direção do fotógrafo para ver como “ficou na foto”.

A câmera digital é a Brownie do século XXI e provavelmente, do século XXII. Ela veio proporcionar a liberdade da câmera-caixão do início do século XX, sem que precisemos lidar com produtos químicos, salas escuras, filmes velados, o fedor do flash de magnésio ou tenhamos que compreender o mecanismo da fixação da imagem. A digital é a “além-Brownie”. No entanto - e tão de acordo com o sistema do capital que a produz (reparem na nauseante quantidade de modelos de câmeras e recursos existentes) – a fotografia é apenas um item em meio a várias funções acopladas, entre elas, a eternamente sedutora possibilidade de “fazer vídeos”.

Mas parece-me que o recurso de “gravar” ou “fazer” vídeo das modernas câmeras digitais vem ganhando terreno acima de sua função de foto, pelo menos entre os leigos. E no caso dos aparelhos de celular mais modernos, o “fazer foto” no mais das vezes, permanece limitado ao flagrante do acidente brutal ou da fugacidade da foto que serve de “papel de parede” para o visor do celular, e que será trocado no instante seguinte.

Ainda em relação ao vídeo, a sucessão de imagens em movimento herdeiro do cinema, não pode capturar da mesma maneira o instante eternizado na foto e que dá sentido a esta. Ninguém faz vídeo 3x4 ou 10x15 para colocar na moldura (a menos que seja personagem da série Harry Potter), tampouco usa a câmera digital como filmadora para pensar depois no significado manifesto ou subjetivo de cada “frame” da gravação. Quem faz - na maioria das vezes vídeos tosquinhos - numa digital espera somente um clímax, no conjunto animado de imagens – a queda de uma pessoa, o a explosão de uma bomba, o disparo de uma arma ou o acidente de trânsito. No vídeo, o que contará nas imagens é o auge daquela seqüência, o que nem sempre ocorre em relação ao produto fotográfico.

Ela, a fotografia, pode ter atingido o auge da “democratização”, mas assim como a democracia na política e na vida social precisa ser compreendida para receber a merecida importância, o devido conhecimento do processo por trás de uma fotografia – de acordo com a estética ou o sentido que se busca imprimir - é fundamental para a valorização do olhar de quem está por trás do visor da câmera, seja este óptico ou LCD, tenha sido a foto feita numa câmara escura “buraco de agulha” ou em uma máquina de “trocentos” megapixels.

*Jornalista (jeancarlos_correa@hotmail.com)

Pedro Martinelli em Paraty

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O fotojornalista Fernando Rabelo do Images&Visions está em Paraty e reportou alguns momentos do workshop de Pedro Matinelli para o MAGEM.

O fotógrafo Pedro Martinelli no 5 º Paraty em Foco
© Fernando Rabelo

Com informações de Fernando Rabelo

O workshop “Projeto pessoal: processo de criação e produção”, do fotógrafo Pedro Martinelli contou com a participação de 15 integrantes. O grupo de trabalho visou alinhar todas as etapas da construção de um projeto pessoal na fotografia.

Martinelli começou as atividades fazendo algumas colocações sobre o ato de fotografar hoje, as mudanças do mercado editorial, as novas relações impostas a partir do digital e o posicionamento dos fotógrafos nesse novo mercado e novo paradigma. Algumas colocações dele:

"Hoje, com a banalização da fotografia, qualquer um fotografa. O que é bom por um lado, mas isso afetou profundamente a profissão do fotógrafo, que está se tornando cada vez mais difícil. A saída que vejo é que os fotógrafos precisam propor projetos."

"O fotógrafo precisa se adiantar hoje e começar a fazer suas pautas, colocar no papel suas idéias. A escrita entrou na concepção do projeto. Fotógrafo hoje precisa colocar no papel suas idéias e listar seus sonhos."

"Fotógrafo tem que escrever e pensar os projetos."

"Eu não era do tempo do fotógrafo que escrevia, mas hoje isso se faz necessário."

"Minha grande galeria era a banca de revista”, hoje, o mercado editorial está cada vez menos aquecido."

"A câmera fotográfica tem que ser uma extensão do corpo. Vejo hoje muita gente olhando para a câmera e não olhando para o mundo."

"No futuro, as câmera vão estar customizadas. Você vai chegar na loja e poderá 'montar' a sua."

Começa o Paraty em Foco

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Em sua 5ª edição, o Paraty em Foco – Festival Internacional de Fotografia Fnac, realizado de 23 a 27 de setembro na cidade histórica de Paraty (RJ), apresenta o cenário das revoluções e renovações pelas quais passa a fotografia contemporânea. Serão 18 workshops, 14 mesas e entrevistas, 3 noites de projeção e mais de 70 convidados.

Um dos destaques da programação deste ano são as noites de projeção, dando ênfase a algum aspecto da fotografia, como a noite da Fotografia Pernambucana, com curadoria do fotógrafo recifense Eduardo Queiroga, que exibirá um panorama das mudanças que estão ocorrendo na fotografia de Pernambuco. As outras noites terão a curadoria da fotógrafa Ilana Bessler, Garapa e CIA de Foto.

Outra novidade no evento é que as palestras em formato de entrevista, marca registrada do Paraty em Foco, serão transmitidas ao vivo pelo site do evento. A programação conta com a participação de Pedro Martinelli, referência quando o assunto é Brasil, e a dupla Orlando Brito e Lula Marques, que apresentarão a mesa Fotógrafos no Poder. Os dois são fotojornalistas da história da política brasileira e revelam, através de suas imagens, que o mundo exclusivíssimo do poder nem sempre é tão exclusivo assim.

O evento inclui também exposições e workshops que trazem discussões tecnológicas ao Festival, outros que oferecem um contato mais direto com a natureza, como o Narrativas Visuais ou ainda uma vivência de dois dias fotografando num veleiro.

Nas exposições, mais novidades: as galerias de Paraty recebem o projeto Galerias Convidadas, estreando com galerias de Pernambuco (Arte Plural), Rio de Janeiro (Instituto Moreira Salles, Gávea e Coletiva dos Jovens do ITAE) e São Paulo (Babel).

No site do evento você pode conferir a programação completa do evento, se informar sobre as atividades, participar do blog, postar imagens no Flickr Group e até mesmo acompanhar o evento de onde estiver, através da transmissão simultânea das atividades pela internet.

Orlando Brito continua em cartaz na UNEB

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Ficará em cartaz durante toda a semana de integração, a exposição "Corpo e Alma", do fotojornalista Orlando Brito. Aos calouros, nossas boas vindas!

Exposição:
Orlando Brito – Corpo e Alma

Onde: Universidade do Estado da Bahia – DCH III
Endereço: Avenida Edgar Chastinet, S/N, São Geraldo – Juazeiro/BA
Horário: de segunda a sexta, das 14h às 22h. Sábado, das 14h às 18h
Entrada gratuita
Mais informações entre em contato: galeriadefotografia@gmail.com

© Orlando Brito - "Caçador de preá"

© Orlando Brito - "Sofá"

Aniversário de Petrolina/PE

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Em homenagem aos 114 anos de emancipação política da cidade de Petrolina/PE, o MAGEM mostra uma fotografia publicada no jornal O Pharol, em 1967.

Desfile cívico
© Zéalves / O Pharol in CD-Rom O Pharol - Tempo, Imagem & Memória

Aula-espetáculo com Ariano Suassuna em Petrolina/PE

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Ariano Suassuna
© Cecílio Bastos

A cadência
© Cecílio Bastos

A cantoria
© Cecílio Bastos

A satisfação do mestre
© Cecílio Bastos

Samba de Veio aclama Ariano
© Cecílio Bastos

O encanto do Samba de Veio
© Cecílio Bastos

Monitores do MAGEM participam da exposição "O Céu da Bahia"

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Está em cartaz até o dia 08 de outubro, no Foyer do Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, em Feira de Santana/BA, a exposição fotográfica "O Céu da Bahia".

A mostra é resultado do Concurso Fotográfico Nacional em comemoração ao ano internacional da astronomia, promovido pelo Museu Parque do Saber e Clube de Fotografia Gerson Bullos. No total foram 274 inscrições de 10 Estados brasileiros.

Na exposição estão expostas apenas as 50 melhores fotografias classificadas. Os monitores do MAGEM, Silvana Costa e Cecílio Bastos, concorreram com seis imagens, das quais quatro foram classificadas e estão presentes na Exposição.

As fotografias selecionadas dos monitores foram as seguintes:

© Cecílio Bastos - 4ª colocação

© Silvana Costa - 15ª colocação

© Cecílio Bastos - 44ª colocação

© Cecílio Bastos - 50ª colocação

Começa amanhã o Festival Internacional de Fotografia de São Paulo

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A primeira edição do SP Photo Fest - Festival Internacional de Fotografia de São Paulo acontece a partir de amanhã no Museu da Imagem e do Som (MIS). Programado para ocorrer anualmente, o evento, visa proporcionar a aprendizagem e a troca de informação das diversas manifestações no universo da fotografia.

Durante os quatro dias do Festival serão realizadas palestras, debates, workshops e leituras de portfólios voltados para os amantes de fotografia.

Em um dos debates, a organização do evento programa reunir o editor de fotografia do jornal O Estado de São Paulo, Juca Varella, e o curador do Festival e ex-editor de fotografia da revista Time, Jay Colton. Os dois vão discutir maneiras de editar um material fotográfico. Colton também vai ministrar um workshop.

Entre os fotógrafos confirmados estão Amy Arbus, com mais de 20 exposições pelo mundo e quatro livros publicados; a norte-americana, Scout Tufenkjian, fotógrafa que cobriu a campanha de Barack Obama e Antonin Kratochvil, fotógrafo de guerra e de campanhas publicitárias. Entre os brasileiros confirmados no evento estão Eustáquio Neves e Cristiano Mascaro.

A entrada para palestras, traduzidas simultaneamente, e debates é gratuita. Apenas os workshops com os fotógrafos convidados serão cobrados. Para mais informações e acesso à grade de programação do evento visite: http://www.spphotofest.com.br/.

Dia do Repórter Fotográfico

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Fatos políticos, históricos, sociais, esportivos, culturais, natureza, dentre outros, seja na alegria, sofrimento, dor, esperança, etc. O verdadeiro repórter fotográfico está sempre pronto para efetuar o registro e compor a informação, nem que seja com a própria íris dos olhos.

02 de setembro, dia do repórter fotográfico. Parabéns a toda categoria!

© Imagem da internet

© Imagem da internet

© Imagem da internet

Seis da IX: agosto

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Cruzes no arrebol
© Luis Osete / UNEB


Rosa
© Mariele Góes / UFBA


Duas baianas
© Mariele Góes / UFBA


Depois da maratona
© Luis Osete / UNEB


Pancada Grande
© Ilana Copque / UNEB


O nadador
© Jaquelyne Costa / UNEB