MAGEM apresenta quatro grandes nomes

© Cartier Bresson

Henri Cartier Bresson foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos o pai do fotojornalismo. O envolvimento de Bresson com a fotografia começou desde cedo. Quando ainda criança, ganhou sua primeira câmera fotográfica. Em 1947, após a II Guerra Mundial, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Robert Capa, George Rodgere, David Seymour e Bill Vandivert. Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Tornou-se o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar, de maneira livre, a vida na União Soviética. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.

© Jean Manzon

Jean Manzon chegou ao Brasil fugindo da Segunda Guerra Mundial. Desembarcou no Rio de Janeiro em 1940. Apesar da pouca idade, 25 anos, Manzon já tinha experiência com fotojornalismo. Quando decidiu usar as terras brasileiras como rota de fuga, Manzon estava cobrindo a guerra para o Paris-Soir. No Brasil, foi diretor de fotografia e cinema no Departamento de Imprensa e Propaganda durante o governo de Getúlio Vargas. Tornou-se o fotógrafo preferido do presidente. Em 1943, passou a trabalhar para a revista "O Cruzeiro", cujas reportagens que fez em parceria com David Nasser foram fundamentais para o sucesso de vendas da revista. Inovou o fotojornalismo brasileiro, com novos enquadramentos, "closes" extremos e ângulos que atraiam a atenção dos leitores.

© Robert Doisneau

Robert Doisneau começou seu interesse pela fotografia em 1929. Gostava de registrar o cotidiano de pessoas que moravam em Paris e em seus arredores. Em 1934, iniciou sua carreira na fábrica da Renault, em Billancourt, onde esteve empregado como fotógrafo industrial e de publicidade. Serviu o exército francês em 1940 e daí até ao fim da guerra trabalhou para a Resistência. Mesmo diante das dificuldades não desistiu de trabalhar como fotógrafo. Em 1949, Doisneau assinou contrato com a revista Vogue, para a qual trabalhou como fotógrafo até 1952 e, desde então, como independente. O que o tornou famoso foi sua "fotografia de rua".

© Marcel Gautherot

Marcel Gautherot viveu na Paris dos anos 20 e foi, muito cedo, aprendiz numa escola de arquitetura, em um curso que não chegou a completar. Em 1936, começou a se dedicar a fotografia, quando participou de um grupo, responsável por catalogar peças de museu. Inspirado pela literatura de Jorge Amado, em 1939 decide conhecer o Brasil, onde viveu e trabalhou por 57 anos. Fixo no Rio de Janeiro, frequentou círculos de intelectuais ligados ao modernismo. Começou também a fazer trabalhos de fotografia para o SPHAN, o Museu do Folclore e trabalhos para a revista O Cruzeiro. Em 1986, juntamente com Pierre Verger, recebeu, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, o Prêmio Golfinho de Ouro na categoria Fotografia.

1 comentários:

Kinho disse...

Linda exposição!